domingo, 23 de fevereiro de 2014

Nosso cérebro: Caixa de Música

Ao longe, ouvimos uma batida, um som de piano, um acorde de violão... Nossos olhos fixam-se em algum ponto específico, a audição se aguça e começamos a juntar em nosso cérebro o som dos instrumentos. Em seguida, brota a curiosidade em saber de quem é aquela voz que acaricia nossos ouvidos. 
O nosso cérebro é uma máquina perfeita: consegue “casar” o som dos instrumentos e com o da voz. Quando nos damos conta, nossas mãos já estão batucando o ritmo em alguma superfície, nossos pés, se mexendo, conforme o ritmo da música que está tocando. Não demora muito, você corre para pesquisar a letra da música para aprender a cantar junto. Pronto, a partir dessa fase, a música te tomou por completo. Você criou simpatia por uma música específica.


E quando passamos a gostar ou a odiar uma música, simplesmente, porque ela nos remete a algo que faz nos sentirmos bem ou mal em lembrar? Mais uma função excepcional do nosso cérebro. Ele consegue identificar instrumentos, juntá-los, formar um ritmo, somar com uma voz e, ainda, gravar fatos e relacioná-los com determinada música, toda vez que voltamos a ouvi-la.